“Reunião de Camponeses”, 1959, óleo s/tela, 105x240cm.
Membro representante da academia de artes da Russia. Nas suas temáticas estão naturezas mortas, paisagens e retratos, tratando estes temas com originalidade e simplicidade. Uma pintura com empasto vigoroso e aspecto <<alla prima>>, imprimindo nas suas paisagens o momento e o caráter do lugar.
“Chifre,Cestos e Sorva Preta”, 1970, óleo s/tela, 70x90cm.
“Natureza Morta com Pão”, 1959, óleo s/tela, 97x140cm.
Com sua maneira espontânea e pinceladas decididas construiu as formas dos elementos com grande precisão. Seu profundo conhecimento em arquitetura lhe permitia expressar com facilidade as dimensões e a ilusão de volume real, tinha um apurado sentido de espaço, dividindo as massas dentro da composição, com grande maestria."Natureza Morta em mesa Preta", 1969, óleo s/cartão.
Stozharov, nasceu em 1926, no dia 3 de janeiro, na cidade de Moscou. Iniciou seus estudos na escola media de arte, em seguida ingressou no Instituto Surikov em 1954.
Pintou muitas das suas obras na cidade de Kostroma, que fica próximo ao rio Volga.
“Festa da Despedida do Inverno em Vazhghort”, 1966, 105x270cm.
“Novgorod. Igreja na Travessa Vitkov Lane”, 1970, óleo s/tela, 100x120cm.
Logo depois que se formou começa viajar para varias regiões do interior da Russia e também para Europa, passando pela França e Italia, mesmo nas sua pinturas em que ele retrata os palácios de Veneza, nota-se a mesma característica de execução com que pintou os casarões de madeira do interior da Russia. Este grande representante da pintura Russa de paisagens, aplicou uma regra básica nos seus trabalhos, dito por Issac Levitan, que “na pintura de paisagem tem que existir a relação perfeita entre ceu e terra, e também com a água, quando ela estiver no motivo”. E isso está aplicado em todas as pinturas de Stozharov. A justa relação dos tons, valores e cores."Veneza", 1968, óleo s/tela, 99x130cm.
Lá neste lugar moravam seus parentes, o que contribuiu para as suas viagens constantes, e pôde assim ficar mais próximo das pessoas simples, conhecendo e estudando os costumes da vida local.
Stozharov tinha uma verdadeira paixão pela pintura no campo, em cada novo motivo que encontrava explorava ao máximo, para ele era uma opurtunidade única. Se comenta entre os pintores que, numa ocasião em que, ele junto com outros paisagistas estavam no campo pintando e o tempo começou a mudar, uma grande tempestade se aproximava, todos sairam para procurar abrigo, menos Stozharov, que ao contrário, fixou bem o seu cavalete de campo e amarrou a tela para não voar com o vendaval, esperou e pintou aquela cena, seus amigos quando viram a pintura ficaram impressionados com a força da execução. Era assim que ele entendia a pintura de paisagens, precisava estar lá onde tudo acontece realmente, olhando diretamente para a natureza, interpretando no local e sentindo o mundo a sua volta.
“Em Kostroma”, 1957, óleo s/cartão, 80x200cm.
Stozharov tinha uma verdadeira paixão pela pintura no campo, em cada novo motivo que encontrava explorava ao máximo, para ele era uma opurtunidade única. Se comenta entre os pintores que, numa ocasião em que, ele junto com outros paisagistas estavam no campo pintando e o tempo começou a mudar, uma grande tempestade se aproximava, todos sairam para procurar abrigo, menos Stozharov, que ao contrário, fixou bem o seu cavalete de campo e amarrou a tela para não voar com o vendaval, esperou e pintou aquela cena, seus amigos quando viram a pintura ficaram impressionados com a força da execução. Era assim que ele entendia a pintura de paisagens, precisava estar lá onde tudo acontece realmente, olhando diretamente para a natureza, interpretando no local e sentindo o mundo a sua volta.
“Vila de Pescadores”, 1962, óleo s/cartão, 102x116cm.
Stajarov se tornou conhecido com uma séries de pinturas que fez na região norte da Russia. Com essas pinturas conquistou os prêmios mais importantes da sua carreira., Em 1965 recebeu o diploma de homenagem, URSS., Em 1967 prêmio do estado, URSS, e não se resume apenas nestes, recebeu ainda muitos outros com o devido mérito pelo seu trabalho.
"Rostov Yaroslavski", 1957, óleo s/tela, 75x167cm.
“Noite de luar. Fortaleza de Yaroslavl”, óleo s/tela, 65x101cm.
Tudo tinha que ter significado buscava a realidade. A vida existente nos locais por onde passava, era sua fonte de criação, com esse pensamento, caminhava pelos lugares em busca do motivo, e se destacou por issso, porque tinha uma visão diferente, e sabia encontrar o lugar certo, com isso suas pinturas não se tornaram repetitivas.
"Aldeia Andreykovo. Festa da Santissima Virgem",1958, óleo s/tela, 80x200cm.
“Kargopol. Igreja da Anunciação”, 1963, óleo s/cartão, 62x74cm.
Os personagens que ele retratou nas suas paisagens, verdadeiramente estão, envolvidos, preoculpados com seus afazeres, ocupados com seu trabalho, e isso é visível quando olhamos suas pinturas, não colocava as figuras somente como elementos para preencher espaço vazio ou para decorar a paisagem, (o que também não seria errado se o fizesse), mas sua proposta era outra, a figura precisava estar integrada com o todo com honestidade nos gestos e comportamento.Mas o principal de tudo, é que esses personagens estão dentro do contexto geral do tema.
"Stozharov Desenhando no rio Volga. Astrahan", 1947
Galeria Vladimir Stozharov
"Aldeia Grande. Pyssa", 1964, óleo s/cartão, 57x79cm.
“Vazhghort. Ao Redor da Aldeia”, 1965, óleo s/tela, 52.5x73.5cm.
"Pão,Sal e Bratina", 1964, óleo s/tela, 100,5x130cm.
"Pão,Sal e Bratina", 1964, óleo s/tela, 100,5x130cm.
"Trazendo o Feno", 1969, óleo s/cartão, 45x80cm.
"Suleia Antiga"(pote de cerãmica), 1972, óleo s/tela.
“Primeira Neve Banhada pelo Sol da tarde”, 1972, óleo s/cartão
"Naturza Morta com Masseira", 1972, óleo s/tela, 90x100cm.
“Aldei Grande”, 1971, óleo s/tela, 160x190cm.
"Linho", 1967, óleo s/tela, 90x125cm.
"Pães doces de Moscou", 1964, óleo s/tela, 99x139,5cm.
Olá Gilberto,
ResponderExcluirNão conhecia o trabalho do Vladimir Stozharov, assim como não conheço a maior parte de toda a arte Russa, e agora ele já figura entre os meus favoritos, gostei desse aspecto "carregado" de suas pinceladas, uma excelente referencia!
Belo Post!
É instigante ver novas técnicas e como elas nos soam familiares, mesmo que não as praticamos. Ótimo ver essas experiências e perceber que elas já nos fazem parte, mesmo que inconscientes.
ResponderExcluirNão conhecia o Vladimir, ótimas novidades.
Abraço!
realmente, o vladimir tem um belo empaste. mas o que mais me fascina são seus tons. ele tem um constante terra vermelho meio "surdo" que permeia sua obra e que parece um coringa de sua potente pintura.
ResponderExcluirfoi bom conhecê-lo!
paulo de carvalho
Muito obrigado pelo seu comentário gilberto abraços, vc e o Luiz são dois mestres para mim.
ResponderExcluirOlá Gilberto.
ResponderExcluirQuero agradecer-lhe o facto de me proporcionar o contacto com os Mestres do Pintura Russa. Este blogue presta um bom serviço à cultura. Parabéns.